terça-feira, 20 de agosto de 2013


AEE-ELI FURTADO-FECHAMENTO
           As leis que regulamentam a Educação Especial em especial o decreto nº 7.611/11, ressalta em seu texto a garantia de um sistema educacional inclusivo, em todos os níveis sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades; de um aprendizado ao longo de toda a vida; da não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência; da oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; e outras.
           É ainda objeto do decreto o atendimento educacional especializado que deverá prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes, entre outras determinações
 
       Segundo Lefevre e também citado por Camargo (1994, pg 17) e diz:
       Desde o nascimento, o cérebro infantil está em constante evolução através de sua inter-relação com o meio.
 
        A criança percebe o mundo pelos sentidos, age sobre ele, e esta interação se modifica durante a evolução, entendo melhor, pensando de modo mais complexo, comportando-se de maneira mais adequada, com maior precisão práxica, à medida que domina seu corpo. 
       A partir dessas concepções  é possível entender o importante papel do professor do AEE, pois o aluno num ambiente favorável com inúmeras possibilidades de aprendizagens, ele age sobre ele, e evolui através das oportunidades e mecanismos que lhes são disponibilizados, nessa perspectiva, a partir do prognóstico e levantamento das informações esse profissional terá condições de entender melhor o aluno, as necessidades e potencialidades específicas de cada um, e fazer um acompanhamento contundente de intervenções significativas no processo de construção do conhecimento do aluno do AEE, juntamente com as demais pessoas envolvidas.
 
     E considerando que o papel do professor do atendimento Especializado está diretamente vinculado com todas as instâncias da escola, pois envolve o trabalho da direção, equipe pedagógica, os professores, a família e principalmente os alunos. O seu papel é desenvolver um trabalho colaborativo, acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno na classe comum. É ser um facilitador no processo pedagógico, na instituição escolar, apoiando os professores que tem na sala comum alunos com necessidades educacionais especiais. Ele deve participar da elaboração do projeto político pedagógico juntamente com os demais profissionais da comunidade escolar.
 
     É imprescindível que o professor do AEE tenha um Planejamento Pedagógico diário e individualizado, mais do que fazem os professores da sala comum. O seu papel é ir além do conhecimento teórico, pois é necessário percepção e sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos e professores, ele tem que se manter sempre atualizado pesquisando fontes de informações.  Ele deverá elaborar o cronograma de atendimento individualizado, de acordo com o desenvolvimento acadêmico de cada aluno. E concomitantemente deverá produzir materiais didáticos acessíveis de acordo com cada deficiência trabalhada, nesse sentido, identificando a necessidade educacional dos alunos através da avaliação, bem como elaborar o relato do estudo de caso, para acontecer o desenvolvimento do trabalho na SRM, para posteriormente, dar início a elaboração do Plano de AEE com metodologias e estratégias diferenciadas para cada aluno.
      Notoriamente de acordo com o supracitado, a elaboração e a execução do Plano de AEE serão elaboradas a partir do Estudo de Caso, eis a sua relevância, pois contém dados coletados em articulação com os professores da sala comum e demais pessoas envolvidas na vida do aluno. É impossível elaborar um Plano de AEE sem um estudo de caso, eles estão interligados e são pilares para o desenvolvimento dos envolvidos na educação Especial.
       O Plano do AEE, por sua vez é um documento de extrema relevância para que a escola juntamente com a família acompanhe a trajetória percorrida pelo aluno. Nele deve conter estratégias funcionais visando alternativas que potencialize o cognitivo, o emocional, o motor e o social do aluno. O Plano deve ser elaborado a partir das informações contidas no estudo do caso e no relatório da avaliação, onde contém o contexto escolar do aluno.

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